30/05/2017

Pesar.


Eu tenha pena de você por me perder assim. Pena porque eu me conheço e daqui a pouco o mundo girou e você passou. Pena porque eu sei que sou a sua história incrível e você preferiu ser idiota e se enfiar em uma dessas coisas fadadas ao fracasso. Sinto pena pelo que quase fomos sempre, em todas as vezes. Pena do que deveria ter sido e nunca foi. Seus erros, meus erros. Ah, meu bem… Importa mesmo quem fez pior?!

Eu sinto muito pelo tanto de potencial que a gente tinha e que você jogou fora porque vive com medo. Seus anos a mais que eu no mundo não te fizeram aprender quase nada que eu já não saiba por excelência, inclusive que escolher um caminho, apenas porque ele parece mais fácil, nunca vai ser um bom motivo pra nada. Suas explicações nunca me convenceram, duvido que convençam a imagem que você vê refletida no espelho.

Eu sinto pena, amor, por todos aqueles planos, pelas viagens que não acontecerão, pelo nosso lar. Sinto pena de mim por não ter enxergado esse fim. Mas, acima de tudo, e com muita dor, eu sinto pena demais de você. Porque eu vou superar, não importa o tempo que precisarei pra isso, sei que um dia vou acordar e você não me fará nem mais cosquinha, tenho tanta certeza disso quanto tenho do fato que justamente depois desse dia, você vai perceber o que fez. E ai, bom, Deus tenha pena de você.

23/10/2012

Trauma.

Perdi três caras legais por sua causa. O primeiro, todo mundo sabe, foi uma tentativa mongolóide de me vingar pelo fim sem fim que você deu pra nossa história. Me arrependo de ter colocado ele no meio da nossa confusão, mas agradeço demais ao mesmo por ter sido o meu ar quando eu não lembrava como se usava o pulmão.
O segundo, ninguém soube, nem ele, que o meu motivo foi você. Somos, talvez, almas bem gêmeas. Eu e ele. Iguais, iguais, iguais… De doer o cérebro. Eu falo, ele completa. Eu penso, ele diz. Eu começo uma piada, ele termina e só a gente entende. Ele é tão igual a mim, que durante as poucas semanas que ficamos juntos, comecei a perceber o quanto sou chata. Resolvemos: somos amigos. Muitos amigos! E eu precisava de alguém assim na minha vida. Mas o meu motivo real, só assumo agora: eu não quis aceitar que minha alma gêmea não era você.
O terceiro, e mais recente, tá me fazendo pirar. Eu sei, no fundo do meu coração, que eu e você não faremos mais parte da vida um do outro. Sei que não sou sua mulher. Que não sou seu amor. Mas aceitar que outra pessoa me ame, me dá pavor! Vai ser a primeira vez, desde você, que alguém me ama. E eu tenho a lembrança do seu amor tão forte que se não for do jeito que eu acho que deve ser, vou chorar, gritar e querer morrer. Foi assim com tudo que eu fiz pela primeira vez depois de você. Ninguém nunca ganhou de você em nada. Mas amor é coisa séria e ele não merece o peso da comparação.
Meu trauma é tão grande que ontem eu não consegui nem sorrir quando ele fez aquela coisa clichê de pensar no nome dos nossos futuros filhos e etc., claro que ele percebeu, e ai surgiu você. Ele te chama de meu Fantasma, acho adequado, mas meio triste. Não queria ter precisado te matar pra poder continuar viva. No fim, nem deu certo. Você me assombra o tempo inteiro. Agora, tenho quase certeza, perdi esse também. Terceira chance de ser amada, terceira chance jogada fora por alguém que não lembra nem que eu existo.
Eu não te amo, não como a mulher que eu sou. Tenho certeza disso. Mas a menina que eu fui sempre vai te amar. E nós duas achamos que nunca iremos superar o medo de sermos deixadas de lado outra vez, por outra pessoa.
Quis escrever esse texto assim, direto pra você, porque apesar de tudo, só eu e você sabemos do amor que a gente teve e só a gente sabe da dor que um causou no outro. E se eu te dei traumas que sequer cheguem perto desse meu, desculpa.

16/10/2012

Voltando pra casa.

Já faz um bom tempo que venho tendo problemas com o wordpress, cansei de tentar resolver e voltei pro endereço antigo: www.jessicamcr.blogspot.com

Espero, como sempre, vocês por lá! E juro que agora não teremos mais problemas com comentários que somem e etc. hehe Não me abandonem! Vou voltar com tudo =)

E quem ai ainda não curtiu a página do blog???

http://www.facebook.com/pages/Blog-da-J%C3%A9ssica-Rodriguez/306673716043226

 

Beijosss!

02/10/2012

Noite fria.

Ei, moço emburrado, perdeu seu sorriso bonito? A menina que você viu não te fez nada, lembra? Não teve briga, nem rancor dessa vez. Teve um acidente no percurso, mas vocês dois foram imprudentes, pra que essa raiva saindo dos olhos quando a viu chegar? Ela tava preparada pra te sorrir, dar um oizinho e ficar bem longe com os amigos. Mas você, outra vez, a deixou sentindo culpa, medo e vergonha… E a mocinha sabe que na vez que passou não pecou sozinha.
Na próxima, dá um sorriso, moço sem educação, já faz muito tempo que o passado aconteceu, vocês agora são só velhos conhecidos, não precisa tratar ela com ódio. A menina sabe o seu lugar e, pode apostar, ela sabe bem que não é mais o seu bem. Só que raiva é bom pra quem? Viu o que você quase fez no final? Chamando a atenção pra não sair sem ser notado. Coisa feia! A carranca emburrada foi sua, ela só agiu de acordo com a sua maré. Porque por mais que você não queira assumir, a moça te conhecia melhor que a maioria que tava ali.
Na próxima, menino do sorriso bonito, mostra os dentes, dá um abraço… Ser simpático não vai fazer ela grudar no seu pé não, mas vai evitar à moça um monte de noites mergulhada na própria confusão.

26/09/2012

A porta na verdade nem existe…

Sua voz rouca me chama, não lembro pra que, pra onde. Eu vou, porque eu sempre vou, mesmo sem saber. Amanhã é outro dia, agora minha cabeça tá nublada e eu nem sei o que significa raciocinar. Sozinhos, como sempre, funcionamos bem. Bem até demais. Não sei se gritei, mas por dentro sou toda explosões. De vontades, sentimentos, saudades. Puta merda, como é difícil assumir que ainda sinto sua falta… Porque você é um fantasma, um montro. Meu inferno… e aqui, agora, é também o meu céu. Te encontrar lá foi um susto, ter ter aqui é um espanto. Mas, outra vez, sua voz me chama. Tudo volta a ser fumaça e lá se vai minha muito pouca razão. Você, eu… Vai ser sempre assim? Uma, duas, cinco…

Sua voz me manda abrir os olhos, eu quase não consigo, mas faço um esforço. Olho no olho… Não sei se cheguei a chorar, mas quis. Sei que aqui não sou ninguém, nada especial, nada que vá te marcar e te fazer rever seus conceitos. Aqui, sou a de hoje. Passado? Nenhum. Tento me comportar como tal… Mas conheço coisas demais em você pra conseguir. Meu teatro é fajuto e quando você tenta transformar todos meus pensamentos em nada outra vez, eu me apego no fato de ser você aqui. Acho que a bebida já saiu de mim e isso me torna ainda mais atenta aos meus atos. Seis, sete… Minha toalha, seu cheiro… Um medo sem fim de ser sonho. Uma vontade sem fim de te mandar embora e acabar de vez com a ilusão.

Não te amo mais, mesmo te amando agora. Ou não devo te amar mais, assim como não deveria estar te amando agora. Sobre você, eu nunca vou saber.
Mas você levanta pra ir embora… Eu faço o melhor que posso pra não te olhar enquanto você se arruma. Não vou me manifestar, não vou me manifestar, não vou me manifes… Fica aqui hoje! Amanhã juro que nada aconteceu. Mas hoje você já veio… Fica! Então vai logo. Vai, porque te ver indo foi a coisa mais difícil que eu já passei, hoje eu fui ninguém pra você mas pra mim você ainda é… você. Chave, sapato, abraço…Vai! E volta só se um dia me quiser pra ser alguém.

10/09/2012

Feriado feliz!

É que esse feriado eu fui tão feliz, tão eu nova, tão eu antiga… Tão eu (!!!) que eu quis registrar o momento aqui.
Que delícia ter amigos pra compartilhar cada um desses momentinhos felizes!

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08/08/2012

Folha em branco.

Quem me acompanha aqui, sabe:  sou ótima em me lamentar!  Ótima em falar de amor frustrado, ótima em falar de coração partido. E nos últimos tempos, descobri, péssima em falar sobre outras coisas. Sem amar, sem sofrer… Me resta o que? Ainda não descobri… Mas, juro, tô tentando!

Tem tanta coisa além do amor nessa vida, tanta gente legal pra eu conhecer, tanto lugar bonito pra eu ir. Já perdi tanto tempo praguejando o destino e rezando por coisas impossíveis. Agora sei que chegou a hora de viver o outro lado, mesmo não sabendo como e nem pra que lado o outro lado fica.

As coisas não estão claras agora, mas acho que nunca estive tão perto do futuro como hoje. E querer mesmo, eu só quero sorte e um pouquinho de saúde. Do resto, desapeguei. Que venha a vida que eu deveria estar vivendo já faz tempo.

23/07/2012

Bday wishlist!

Bday wishlist!

05/07/2012

A poesia da moça que de nada sabia.

Essa moça tá uma bagunça.
Fica andando por ai tentando colocar as coisas no lugar.
Perdida, perdida, não sabe nem onde quer chegar.

Não é artista, diz que pra coisa nenhuma tem dom.
Mas o coração insiste em ser bom.

Não é médica, advogada, professora
Ela gosta mesmo é de falar.
Cismou de ser jornalista
Pois tem mania de escrever para a vida lamentar.
E ela insiste, bate o pé e reclama
Queria conquistar o mundo sem sair da sua cama!

A moça nem viu o tempo passar
Num dia era menina, no outro tava sofrendo por amar
Ficou tudo bagunçado, desnorteado
Passado, presente e futuro num só emaranhado.
Como cola um coração quebrado?

A menina virou moça e já, já vira senhora
Antes disso precisa resolver os problemas da cachola
Que senhora bagunçada o mundo não perdoa
Sendo moça já é difícil
Imagina coroa!

Ela quer tudo e não quer nada
Só tinha planejado do moreno ser namorada.
Planos afundados
Se afundou na cama
Sair dela agora é o maior drama

Anos passaram e ela ali
Hoje em dia até que consegue sorrir
Mas arrumar a zona que tem por dentro dá muito trabalho
E a moça não gosta nem de quebrar galho.

Segue assim, sabendo que precisa desse labirinto encontrar o fim.
Enquanto é moça tenta
E se mete em cada encrenca…

Um dia o tempo passa
A moça percebe que o moreno era só meio babaca
O coração se junta
E tá resolvida a bagunça!

03/07/2012

Encrenca.

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Sabe, eu pareço decidida e corajosa e madura, mas não sou nenhuma dessas coisas. Tinha tantos discursos ensaiados pra quando o reencontro acontecesse e só o que consegui fazer foi calar e aceitar. Me deu um medo de ser boba. Vê se pode? Três anos de ensaios e na hora calei por medo da reação do outro. Quando, na verdade, pouco importava ele, meu discurso decorado era exatamente sobre o quanto ele não importava. Mas importou. E machucou depois que virou as costas e foi… Eu pedi, feito a menina boba que eu fui, pra ele ficar, mas nos meus ensaios eu quem o mandava embora!
Nada foi como eu planejei durante todos esses anos. E as três palavras malditas ficaram presas na minha garganta, entaladas outra vez: Eu te amo. E, aceitei, vou amar pra sempre. Só que amor unilateral deixa de ser amor um dia, vira querer bem, vira aquela coisa meio te-amei-muito-agora-torço-pra-você-ser-feliz-lá-longe. Bem longe. Até parei de idealizar e ensaiar os reencontros. Deixei pra lá, essa coisa de um muito assim na vida do outro só tava servindo pra me bagunçar.
E depois… Estar do seu lado nunca fez tão pouco sentido quanto naquela noite.